Archive for Dezembro, 2009
Mark thing: de ficar bêbado ao cheirar
31/12/2009It’s my party, but i’m waiting for someone to start it
30/12/2009São 27. Talvez não sejam ainda em demasia. A muitos dos meus ídolos, faltou o golpe de asa, e não chegaram a transpor esta marca. A mim, ainda me sobeja tempo bastante, sobretudo para comemorar! Sem bazófias, louvaminhas ou vinganças.
E, atabafado no rondó da melodia, «gotta get my mojo runnin’, engine hummin’, don’t i?»
O vizinho lá de trás
30/12/2009As traseiras são sempre as partes mais recônditas e cada um tem a sua, à sua imagem e semelhança. As do vizinho do segundo andar são bem mais excêntricas que as do terceiro direito, a quem toda a gente gaba a perfeição.
Assim se escreve, em bom português.
É só mais uma proposta de versão alternativa
28/12/2009I Gotta Peeling. The E.N.D., Black Eyed Peas, 2009.
Mark thing: Down on the upside
28/12/2009De rerum natura
27/12/2009A não ser na parte em que indivíduos de 15 e 30 anos frequentam o quarto e décimo ano de escolaridade, respectivamente, as telenovelas e outras obras de ficção nacional baseiam-se fundamentalmente em modos, níveis de vida e enredos espampanantes que nenhum português alguma vez ousará experimentar.
Por isso, o leitor mais atento às intermináveis campanhas de publicidade, escandalosa e frequentemente interrompidas por este tipo de propaganda novelística aburguesada, em que todos têm direito a pequeno almoço completo, servido por uma empregada, já terá certamente reparado no spot publicitário de uma marca de café que tem como protagonista o egrégio actor, George Clooney. Na campanha em causa, o sorridente Clooney, acabado de sair da loja onde adquiriu a sua máquina de café nexpresso, vê-se na iminência de ser atingido por um piano em queda livre, sendo a aparição divina do também consagrado actor John Malkovich a sua salvação, exigindo-lhe o saco contendo a máquina de café como moeda de troca por uma segunda oportunidade de vida.
Aconteceu-me o mesmo, há coisa de meia dúzia de dias, mas com um saco de cogumelos.
O resto da minha crónica no Jornal de Monchique pode ser lido aqui.
Eu acredito no Pai Natal
24/12/2009E sei exactamente quais os caminhos, atalhos, veredas e andurriais que tem que palmilhar, conduzido pelas nove laboriosas renas, até chegar a minha casa.
Com um vento que sopra do lado da pisca da cadela, sibilando debaixo das portas e ofuscando o estibilho dos guizos e sininhos, saber exactamente por onde anda o Pai Natal, conhecendo também quantas prendas já entregou, é a melhor forma de antecipar a que tempo cá vão chegar as do António e a que horas devo ferver o retemperador leitinho, para que esteja bem morninho à passagem do velhote.
Não é consumismo, é NATAL!
22/12/2009Para os amantes de versões alternativas, aqui está a doce e supinamente arquitectada interpretação do tema, por David Fonseca.
Mau tempo no canal
21/12/2009Alvíssaras sejam dadas ao leitor Filipe Oliveira, um grande benfiquista de Vila Nova de Gaia, que me alertou para esta notícia. Segue-se a sua brilhante explicação: «conclui-se que o estado de saúde da população influencia o clima…então a situação do Aquecimento Global…talvez se deva a uma febre mundial. A solução não é diminuir os gases de efeito de estufa, mas sim distrbiuir Tamiflu e ben-urons para toda a malta…»
Há os que lutam toda a vida / Estes são os imprescindíveis
21/12/2009A reportagem de onde se retirou a imagem da posta é sobre a precariedade laboral na CONFACO, empresa conserveira açoriana. As unidades de produção da CONFACO empregam, maioritariamente, mulheres que bem podem trabalhar uma vida inteira sem ver o acréscimo de um mísero cêntimo no ordenado mínimo, em contratos que nunca passam de um período de três anos. Ninguém passa a efectivo nem há lugar às “extravagantes mordomias” do trabalho condigno. Ao fim desse tempo, as trabalhadoras são despedidas, voltando a ser recrutadas, nos mesmíssimos moldes, pouco tempo depois. O neoliberalismo o quê?!