A poesia. A folha perene de todos os destinos caducos. O fruto absoluto de pomares relativos. As palavras florescidas nos descampados espinhosos da vida. Dar-lhe tudo sem nada ter, abolir-lhe o convencional, olhá-la no âmago de todas as sensibilidades para que o leitor se possa sentir perfeitamente sintonizado com ela e seduzido a assinar um termo de responsabilidade no final do poema.
Posts Tagged ‘Nada’
As maravilhas da Poesia
11/11/2012Maresia
28/07/2012Vazio.
Horas a fio neste mar morto,
A flutuar sobre ondas terrenas.
Mas sem atracar em nenhum porto,
Na paz de águas serenas.
Vazio…
Nada, só quimeras pequenas
E o instinto a balançar neste navio,
Apenas.
Nada
04/02/2012Nada. E já a palavra em si mesmo nímia, solitária, excedida nas fronteiras inexpressivas do vazio e insensível a todo o verbo de encher, diz muito mais do que aquilo que deveras é.