Foi-me transmitido por fonte segura que um almoço entre Carlos Queiroz e os tratadores de Paul, o polvo especialista no oráculo de Zandinga, terminou num ambiente de cortar à faca, após aturadas previsões do molusco relativamente aos próximos desafios da selecção nacional:
Posts Tagged ‘Comida’
Paul, o Polvo
14/07/2010O cachaço não é só para fazer bifes
22/06/2010De há uma semana para cá, durante os jogos do mundial, o prato mais pedido nos restaurantes portugueses era o bife da vazia. Ontem mudaram-se as vontades na mudança de um tempo feito de 90 minutos de futebol:
– Olhe, « faxavor» é um bife do cachaço à Cassiano Reinaldo, bem passado como a Coreia do Norte, com guarnição e ketchup.
Festival do Chocolate
25/05/2010Ainda não foram muitos os corajosos e apaixonados camaradas de faculdade a subir ao altar. Com judiarias deste género ainda antes do copo d’água ter início, compreende-se a renitência dos restantes em seguir-lhe os passos. O que Deus uniu, só com muitos dejectos o homem pode separar.
Franzir a venta quando o almoço é mau
12/10/2009Assim se escreve, em bom português.
Lá vem a Nau Catrineta
23/09/2009O pecado da carne
19/08/2009Talvez a forma fálica do porco no espeto seja a razão que leva algumas religiões a considerar esta carne impura.
«Iahweh falou a Moisés e a Aarão, e disse-lhes: “Falai aos filhos de Israel e dizei-lhes: Estes são os quadrúpedes que podereis comer, de entre todos os animais terrestres: (…) tereis como impuro o porco porque, apesar de ter o casco fendido, partido em duas unhas, não rumina. Não comereis da carne dele nem tocareis o seu cadáver, e vós os tereis como impuros.”» in Levítico, capítulo 11, 1-8.
Anciania
14/08/2009Símbolo dos tempos que correm e da incessante metamorfose social e produtiva, é a fast-food a contrariar as teorias malthusiana e neomalthusiana.
Funçanata, patuscada e comezaina
02/08/2009Assim se escreve, em bom português.
Coentros com açúcar
24/07/2009Desde que os telemóveis são um apêndice vital dos portugueses que reconheço a propensão natural do nosso povo para utilizar as Novas Tecnologias de Informação e Comunicação. Principalmente quando representam uma salvífica fórmula de elevação de personalidade e servem de arma de arremesso na interminável luta de classes que tem marcado a história da humanidade.
Têm sido mais que muitas as eruditas demonstrações de utilidade do artefacto em questão, provando as suas potencialidades infinitas e os seus incomensuráveis impactos. Há tempos que já lá vão, no expresso para o Algarve, uma senhora respondeu ao sinal de SMS emitido pelo seu telemóvel como se de uma chamada se tratasse, chegando ao ponto de descambar num pranto de repulsão e censura pela suposta pirraça. Hoje, numa mesa a uns bons metros de mim, um telemóvel em “alta voz” perturbou o silêncio da ampla sala e concedeu-me a divina graça de ficar a conhecer ao pormenor todos os condimentos e procedimentos da receita de ameijoas à bulhão pato, prato que há mais que tempos tenciono confeccionar. Os coentros bem picados fazem toda a diferença!