Archive for Setembro, 2010
Mark thing: vendas na CE
30/09/2010O orgulho do Algarve
30/09/2010Caminhos que arrependem
27/09/2010É escusado. Um homem que quer ser inteiro, uno, pleno e absoluto em todos os retalhos relativos da esfera Humanista que ambiciona, não se mete na política.
“As iludências aparudem”
25/09/2010Nortada
23/09/2010Veio-me este desconserto explosivo de centelhas, em versos mal dormidos, a meio da madrugada:
Minha fome farta
De cada dia:
Chegas orfã, numa carta
De esperançosa rebeldia.
De permeio na Nortada tumultuária, assobia
Um outro vento
que me engole o pensamento
[E a alforria superior me renuncia.]
Dar acordo de mim
17/09/2010Uma noite inteira de olhos abertos, a assistir a uma peleja cósmica. Enlevado na corrida dos sentidos, em que a luz dos coriscos fugia aflitivamente do ribombar estrépito dos trovões, sem tempo sequer para contar os segundos que distavam entre uns e uns outros, multiplicá-los por 343 e conhecer assim a lonjura que me apartava da contenda, dei por mim a lembrar-me de Bárbara de Nicomédia, de minha avó e do meu tio Zé. De Santa Bárbara por obrigação encomendada em cada episódio tonitruoso, de minha avó e do tio Zé porque neles exorcizei o vergonhoso terror à tartufice do fenómeno.
Num dia como a noite de ontem, sem folhas de palma benta para queimar, foi minha avó quem me convenceu de que as raízes de luz a esventrar o céu de breu e a trovoada a ribombar nos ares era tão só um Gigante, pulando de cômoro em cômoro, a tirar retratos à Terra para depois recolher novamente à casa que ficava acima do céu. Foi precisamente na voz grave, de rachar as paredes, e nas mãos grandes, gordas e ásperas como lixa do tio Zé que personifiquei a figura do Gigante.
Navegava nestas águas, com as imagens de meu tio e de minha avó a enfunar as velas da barcaça da imaginação, quando o estrépito remoto da trovoada ressoava como a marcha agoniante dum comboio a subir pesadamente o Douro. Adormeci, sem me despedir do Gigante e sem rogar a Santa Bárbara.
A três pontos por vitória, é só fazer as contas
16/09/2010O argumento aritmético alternativo que poderia explicar o ordenamento da classificação actual do Grupo H, seria de que um golo era sinónimo de um ponto conquistado. Não fora o resultado do outro jogo ter sido apenas de 1-0 e eu até acreditava.
Quem é quem
15/09/2010Uma coisa é certa: na fotografia apresentada Luís Oliveira está com muito, muito melhor aspecto.