Archive for Fevereiro, 2011
Destruição em massa
28/02/2011Sol
23/02/2011Astro-deus: cósmica explosão de vida,
Natureza ardente.
Esperança das cinzas renascida
Fervida
nos raios dum verso quente.
E assim deitados à sombra luminosa da remota radiação,
nos ramos enxertados de criação,
Amadurecem os frutos dourados
Da imaginação.
Traços estelares de quadros só sonhados
Pintados
nos mistérios, pelo teu fogo consagrados,
Da Imortalidade e da Renovação.
Eu faço isto pelo Benfica!
22/02/2011A festa do futebol é isto mesmo!
Poente
07/02/2011Sol terroso,
Luz cadente.
No apagar vagaroso
do teu ocre, semeia-se a noite eternamente.
Não está fácil!
07/02/2011Largo dos Chorões
03/02/2011Hoje, na Biblioteca Municipal Silva Carriço, em Monchique, uma senhora lia, de alma aberta, a minha habitual crónica no Jornal de Monchique, cuja narrativa se aglomerava torrencialmente nos irrequietos e irreverentes «Marosquinhas». (Sim, os maraus voltaram a fazer das suas no Largo que é o centro do Mundo monchiquense.)
Quando acabou de ler, tocou-me ao de leve no ombro, apontou para as minhas palavras tisnadas no jornal, perguntando se era eu o autor do texto. Sorri, envergonhei-me, disse sim e quis fugir. Replicou a timidez do meu sorriso e disse que gostava muito de ler as minhas crónicas. Sem hipótese de me dissolver na fria solidão dos muitos livros que nos cercavam, acabei por ser eu a agradecer-lhe, humildemente, com versos tão parvos e tão espontâneos:
«-É bom saber que alguém lê com prazer um gosto que me faz doer, este que é escrever».
A crónica segue aqui.