Percebo a intencionalidade do trocadilho implícito na manchete. Porém, transformar a letra i num sinal de exclamação de maneira a ajustar o título à dimensão da folha, é um golpe de ilusionismo um tanto rebuscado. Deixo para vós o julgamento: pérola ou técnica jornalística primorosamente ataviada?
Archive for Julho, 2009
Quem te avisa amigo é
31/07/2009Os estranhos topónimos da cartografia
30/07/2009Fica a dúvida: terão os dois s sido propositadamente adoptados, no sentido de evitar mal-entendidos? Refiro-me, obviamente, ao facto de piçarra ser sinónimo de calhau de xisto, ou cascalheira, o que parece ser o caso…
Charcutaria
29/07/2009Binómios como o Bem e o Mal, a Luz e as Trevas, o Céu e o Inferno, Salsicha e «Salchicha» locupletaram o misticismo das eras e dos tempos. Resta saber qual o efeito do termo «salcicha» no esoterismo intrínseco à última das antinomias referidas.
Assim se escreve, em bom português.
O lugar das asneiras
29/07/2009Assim se escreve, em bom português.
H1N1 white flu sensation
29/07/2009Numa hora de maior aperto, houve quem se tenha precavido convenientemente, acautelando o isolamento necessário aos mais agoirentos vírus. No meio dos calafrios próprios da aflição do momento, é de enaltecer o sangue frio e calculismo meticuloso de quem teve tempo para pensar em tudo. Arrisco-me a afirmar que a medida teve em consideração o alto grau de contagio da Gripe A, transfigurando o sanitário público num espaço «chique a valer».
Mark thing: BPP italiano
28/07/2009Por entre depravações, esta espantosa imagem sugere os graves problemas de liquidez vivenciados por alguns bancos portugueses e internacionais. E vai daí que me lembrei da possibilidade do texto seguinte poder ajudar qualquer coisa:
«Através da regulação (taxação das transacções, regulamentação da actividade dos diferentes agentes, intervenção de um sector público robusto, etc) o sistema financeiro pode ser disciplinado e estabilizado. Se as suas irresponsáveis acções têm efeitos exacerbados nas vidas de todos nós, então porque não poderemos ter, todos nós, uma palavra a dizer no seu funcionamento?»
Nuno Teles, in Ladrões de Bicicletas
Fitter, happier, more productive
28/07/2009Assim se escreve, em bom português.
Mark thing: macho latino
28/07/2009Assim se escreve, em bom português.
Financiando a Crise
27/07/2009Ontem, um artigo no Jornal Publico, noticiava o peso cada vez maior da banca nas despesas empresariais consagradas à Investigação & Desenvolvimento. Diz-se por lá que «a metodologia aceite e generalizada na OCDE contabiliza como I&D na banca a análise de risco financeiro, os modelos de risco de crédito e seguros e técnicas relativas ao consumidor.»
Técnicas de análise de risco levianas e pouco rigorosas foram um dos ardis gatilhos premidos pelo sector financeiro, fazendo disparar a grave Crise económica que agora conhecemos, com os efeitos que se experimentam todos os dias, inevitavelmente.
Ou a demência me carcome neurónios com uma voracidade descomunal, ou alguém ainda não se terá apercebido que todos nós, enquanto Estado, estivemos a financiar a infinidade de trapaças dolosas que nos levaram ao pântano onde nos encontramos. E isso é tudo menos Investigação & Desenvolvimento.
Estou convencido. A melhor forma de roubar um banco (e, por conseguinte, o Estado) é sendo seu administrador.